domingo, 4 de janeiro de 2009

sábado, 3 de janeiro de 2009

Juscelino Kubitschek ele desafiou a tudo e a todos

obra de um genio

onde onde começou o roriz

Prefeitos e Governadores


O Distrito Federal teve 12 prefeitos entre 1960 e 1969, quando a Emenda Constitucional nº 1 transformou o cargo de prefeito em governador. Na tabela abaixo, relaciono apenas os prefeitos e governadores que exerceram o mandato por mais de um ano.

Como se vê, o 1º prefeito foi Israel Pinheiro; o 1º governador foi Hélio Prates. Joaquim Roriz teve dois mandatos, o primeiro como governador nomeado e o segundo como o 1º governador do DF eleito pelo voto popular.


17/04/60 a 31/01/61 Israel Pinheiro
22/08/62 a 06/04/64 Ivo de Magalhães
18/05/64 a 15/03/67 Plínio Reis de Cantanhede Almeida
31/03/67 a 30/10/69 Wadjô Gomide
04/11/69 a 15/03/74 Hélio Prates da Silveira
27/03/74 a 28/03/79 Elmo Serejo Farias
28/03/79 a 02/07/82 Aimé Alcebíades da Silveira Lamaison
02/07/82 a 03/04/85 José Ornellas de Souza Filho
08/05/85 a 20/09/88 José Aparecido de Oliveira
20/09/88 a 12/03/90
e de
15/11/90 a 01/01/95 Joaquim Domingos Roriz
01/01/95 a 01/01/99
Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque

01/01/99 a 01/01/07
Joaquim Domingos Roriz

Desde 01/01/07
José Roberto Arruda


Nota: algumas das datas acima são diferentes nas duas fontes consultadas para esta parte. Por exemplo, uma das fontes dizia que o mandato de Hélio Prates foi de 04/11/69 a 15/03/74; outra fonte cita que foi de 12/11/69 a 02/04/74. Além disso, uma das fontes grafa incorretamente dois nomes: "Castanhede" (ao invés do correto "Cantanhede") e "Aimée" (ao invés do correto "Aimé").

nossa historia

A Constituinte foi dissolvida por D. Pedro I antes de aprovar o projeto em questão.
A Comissão foi criada por causa do artigo 3º da Constituição de 1891, que estabeleceu que seria demarcada, no Planalto Central, área de 14.400 km2 para a construção da futura capital. A comissão era chefiada pelo astrônomo Luís Cruls.
O Sítio Castanho era um dos 5 sítios de 1.000 km2 indicados pela firma americana Donald J. Belcher como sendo os mais adequados para construção da nova capital. A Comissão de Localização da Nova Capital Federal havia sido criada em 1953 pelo Presidente Getúlio Vargas, e desde 1954 era presidida pelo Marechal José Pessoa.
Participaram do concurso 41 projetos apresentados por 26 concorrentes. Saiba mais sobre os outros projetos clicando aqui.
A idéia original era que a Cidade Livre, criada em 1956, deixasse de existir após a inauguração de Brasília. Portanto, a mais antiga satélite criada como tal é Taguatinga. Porém, as três satélites mais antigas são o Núcleo Bandeirante (antiga Cidade Livre), Planaltina e Brazlândia. Estas últimas, apesar de estabelecidas bem antes de Brasília (são de 1859 e de 1932, respectivamente), acabaram se tornando também cidades-satélites.
Data da criação de algumas satélites importantes: Sobradinho foi criada em 13/05/60, o Gama em outubro de 1960 e o Guará foi inaugurado em 21/04/69. A Ceilândia, cujo nome vem de CEI - Campanha de Erradicação de Invasões - é do ano de 1971.
É de 1961 a Lei que autorizou a criação da Fundação Universidade de Brasília. Por esse motivo, em algumas fontes se fala que a UnB foi criada "em 1961", apesar de ela só ter sido inaugurada em 1962.
Os desenhos originais da Torre de TV, construída a partir de 65, são de autoria do próprio Lúcio Costa, sendo a Torre, portanto, um dos poucos edifícios importantes que não foram desenhados por Niemeyer. Ainda que a Torre tenha sido inaugurada oficialmente em 09/03/67, o Mirante já havia sido inaugurado em 21/4/65, quando a Torre, ainda em construção, já tinha alcançado 140 metros de altura. (a altura total é de 224 metros)
Algumas fontes citam incorretamente 1967 como o ano da inauguração da Catedral. Veja detalhes sobre o ano exato de inauguração da Catedral neste link.
Obs: em 1989 a Catedral passou por uma significativa reforma, em que uma pintura branca cobriu o concreto aparente, e os vidros incolores foram substituídos por vitrais nas cores branca, verde e azul.
As datas de inauguração da 1ª, 2ª e 3ª etapas do Conjunto Nacional são respectivamente 21/11/71, 24/04/75 e 19/09/77. O Parkshopping, por sua vez, foi inaugurado em 08/11/83.
O nome oficial do Parque, que era originalmente "Parque Rogério Pithon Farias", é atualmente "Parque Sarah Kubitschek".
Os anos entre parênteses são os da inauguração de cada prédio. O da ECT foi inaugurado em 31/05/77; o do Banco Central foi inaugurado em 08/09/81.
Em 1986 a cidade já havia eleito seus primeiros Senadores e Deputados Federais.

O texto acima é original e de minha autoria. Alguns leitores poderão eventualmente observar uma grande coincidência entre os eventos por mim listados como relevantes, entre 1962 e 1978, e aqueles citados na página 53 do "GuiaArquitetura Brasília". Há uma grande semelhança até nas frases usadas para cada evento. Acho importante esclarecer que meus textos foram devidamente registrados na Biblioteca Nacional em 1998, enquanto o Guia em questão teve sua primeira edição apenas em 2000. Consultada por mim a respeito, a editora do Guia não explicou a semelhança. Perguntada se minha obra não deveria fazer parte de sua bibliografia, a editora me informou que "por decisão do corpo editorial optou-se por não incluir na Bibliografia as fontes dos dados constantes da parte introdutória, incluindo-se nela a Cronologia (...)".

sábado, 20 de dezembro de 2008

Monitoramento Agrometeorológico da Região Sul
Nesta última semana, os registros de chuva acumulada ficaram entre 50 e 90 milímetros na Grande Florianópolis. No restante da Região Sul, a precipitação acumulada na semana ficou abaixo de 40 milímetros. Em toda a região, a estiagem agrícola não ultrapassa os 28 dias. Entretanto, a umidade do solo encontra-se entre 15 e 30 milímetros no centro e oeste do Rio Grande do Sul, além do oeste e sudoeste do Paraná. Nas demais áreas regionais, as reservas de água do solo encontram-se entre 40 e 75 milímetros. De acordo com o site do Agrolink, único estado a ter um cadastro vitícola no país, o Rio Grande do Sul pretende georreferenciar os parreirais. Ontem, ao apresentar a versão atualizada do estudo, na Capital, a pesquisadora da Embrapa Uva e Vinho Loiva Maria Ribeiro de Mello disse que o projeto depende da captação de R$ 2 milhões. "O georreferrenciamento será um salto qualitativo na avaliação do produto." O presidente Câmara Setorial da Viticultura, Hermes Zaneti, adiantou que a iniciativa privada pode colaborar, mas defendeu que o governo federal assuma o investimento, o que reduziria a necessidade de fiscalização. Conforme Zaneti, desde a criação do cadastro, que permite cruzar dados da produção de uva e vinho, houve redução das fraudes. Ainda assim, circulam por ano no mercado brasileiro 150 milhões de litros de bebida adulterada. Para o secretário da Agricultura João Carlos Machado, o cadastro garante credibilidade. Os dados apresentados ontem mostram que, nos últimos 13 anos, a área cresceu 58,33% e chegou a 38,5 mil hectares em 2007. Para visualizar o boletim na íntegra, basta clicar na região deseja no mapa ao lado.
:: Notícias ...........................................................................................
Chegada da chuva antecipa plantio de verão em São Paulo - 28/10/2008
Uma frente fria chegou à Região Sudeste na semana passada,... [Leia Mais]
Safra de arroz supera 1 milhão de hectares - 28/10/2008
O plantio da safra de arroz 2008/09 deve semear 1,08 milhã... [Leia Mais]
Monitoramento Agrometeorológico da Região Sul - 27/10/2008
A estiagem agrícola no Sul do país não ultrapassa 15 dias ... [Leia Mais]
Monitoramento Agrometeorológico da Região Centro-Oeste - 27/10/2008
Acumulados de chuva entre 10 e 50 milímetros em toda a Reg... [Leia Mais]
Monitoramento Agrometeorológico da Região Nordeste - 27/10/2008
Pouca precipitação em toda a Região Nordeste nesta última ... [Leia Mais]


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segunda-feira, 22 de setembro de 2008

OS DONOS DO BRASIL FORAM MASSACRADOS.

Índios do Brasil outros sites sobre o tema
Sociedade indígena, escravidão e miscigenação, cultura indígena, índios brasileiros, educação indígena,
arte indígena, tribos indígenas do Brasil, línguas indígenas, contato entre índios e portugueses.



Introdução
Historiadores afirmam que antes da chegada dos europeus à América havia aproximadamente 100 milhões de índios no continente. Só em território brasileiro, esse número chegava 5 milhões de nativos, aproximadamente. Estes índios brasileiros estavam divididos em tribos, de acordo com o tronco lingüístico ao qual pertenciam: tupi-guaranis (região do litoral), macro-jê ou tapuias (região do Planalto Central), aruaques (Amazônia) e caraíbas (Amazônia ).




Atualmente, calcula-se que apenas 400 mil índios ocupam o território brasileiro, principalmente em reservas indígenas demarcadas e protegidas pelo governo. São cerca de 200 etnias indígenas e 170 línguas. Porém, muitas delas não vivem mais como antes da chegada dos portugueses. O contato com o homem branco fez com que muitas tribos perdessem sua identidade cultural.

A sociedade indígena na época da chegada dos portugueses.
O primeiro contato entre índios e portugueses em 1500 foi de muita estranheza para ambas as partes. As duas culturas eram muito diferentes e pertenciam a mundos completamente distintos. Sabemos muito sobre os índios que viviam naquela época, graças a Carta de Pero Vaz de Caminha (escrivão da expedição de Pedro Álvares Cabral ) e também aos documentos deixados pelos padres jesuítas.

Os indígenas que habitavam o Brasil em 1500 viviam da caça, da pesca e da agricultura de milho, amendoim, feijão, abóbora, bata-doce e principalmente mandioca. Esta agricultura era praticada de forma bem rudimentar, pois utilizavam a técnica da coivara (derrubada de mata e queimada para limpar o solo para o plantio).
Os índios domesticavam animais de pequeno porte como, por exemplo, porco do mato e capivara. Não conheciam o cavalo, o boi e a galinha. Na Carta de Caminha é relatado que os índios se espantaram ao entrar em contato pela primeira vez com uma galinha.

As tribos indígenas possuíam uma relação baseada em regras sociais, políticas e religiosas. O contato entre as tribos acontecia em momentos de guerras, casamentos, cerimônias de enterro e também no momento de estabelecer alianças contra um inimigo comum.

Os índios faziam objetos utilizando as matérias-primas da natureza. Vale lembrar que índio respeita muito o meio ambiente, retirando dele somente o necessário para a sua sobrevivência. Desta madeira, construíam canoas, arcos e flechas e suas habitações (oca). A palha era utilizada para fazer cestos, esteiras, redes e outros objetos. A cerâmica também era muito utilizada para fazer potes, panelas e utensílios domésticos em geral. Penas e peles de animais serviam para fazer roupas ou enfeites para as cerimônias das tribos. O urucum era muito usado para fazer pinturas no corpo.

A organização social dos índios
Entre os indígenas não há classes sociais como a do homem branco. Todos têm os mesmo direitos e recebem o mesmo tratamento. A terra, por exemplo, pertence a todos e quando um índio caça, costuma dividir com os habitantes de sua tribo. Apenas os instrumentos de trabalho (machado, arcos, flechas, arpões) são de propriedade individual. O trabalho na tribo é realizado por todos, porém possui uma divisão por sexo e idade. As mulheres são responsáveis pela comida, crianças, colheita e plantio. Já os homens da tribo ficam encarregados do trabalho mais pesado: caça, pesca, guerra e derrubada das árvores.

Duas figuras importantes na organização das tribos são o pajé e o cacique. O pajé é o sacerdote da tribo, pois conhece todos os rituais e recebe as mensagens dos deuses. Ele também é o curandeiro, pois conhece todos os chás e ervas para curar doenças. Ele que faz o ritual da pajelança, onde evoca os deuses da floresta e dos ancestrais para ajudar na cura. O cacique, também importante na vida tribal, faz o papel de chefe, pois organiza e orienta os índios.

A educação indígena é bem interessante. Os pequenos índios, conhecidos como curumins, aprender desde pequenos e de forma prática. Costumam observar o que os adultos fazem e vão treinando desde cedo. Quando o pai vai caçar, costuma levar o indiozinho junto para que este aprender. Portanto a educação indígena é bem pratica e vinculada a realidade da vida da tribo indígena. Quando atinge os 13 os 14 anos, o jovem passa por um teste e uma cerimônia para ingressar na vida adulta.

Os contatos entre indígenas e portugueses
Como dissemos, os primeiros contatos foram de estranheza e de certa admiração e respeito. Caminha relata a troca de sinais, presentes e informações. Quando os portugueses começam a explorar o pau-brasil das matas, começam a escravizar muitos indígenas ou a utilizar o escambo. Davam espelhos, apitos, colares e chocalhos para os indígenas em troca de seu trabalho.
O canto que se segue foi muito prejudicial aos povos indígenas. Interessados nas terras, os portugueses usaram a violência contra os índios. Para tomar as terras, chegavam a matar os nativos ou até mesmo transmitir doenças a eles para dizimar tribos e tomar as terras. Esse comportamento violento seguiu-se por séculos, resultando no pequenos número de índios que temos hoje.
A visão que o europeu tinha a respeito dos índios era eurocêntrica. Os portugueses achavam-se superiores aos indígenas e, portanto, deveriam dominá-los e colocá-los ao seu serviço. A cultura indígena era considera pelo europeu como sendo inferior e grosseira. Dentro desta visão, acreditavam que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazer os índios seguirem a cultura européia. Foi assim, que aos poucos, os índios foram perdendo sua cultura e também sua identidade.



índios tupinambás
Tupinambás praticando um ritual de canibalismo


Canibalismo

Algumas tribos eram canibais como, por exemplo, os tupinambás que habitavam o litoral da região sudeste do Brasil. A antropofagia era praticada, pois acreditavam que ao comerem carne humana do inimigo estariam incorporando a sabedoria, valentia e conhecimentos. Desta forma, não se alimentavam da carne de pessoas fracas ou covardes. A prática do canibalismo era feira em rituais simbólicos.


Religião Indígena
Cada nação indígena possuía crenças e rituais religiosos diferenciados. Porém, todas as tribos acreditavam nas forças da natureza e nos espíritos dos antepassados. Para estes deuses e espíritos, faziam rituais, cerimônias e festas. O pajé era o responsável por transmitir estes conhecimentos aos habitantes da tribo. Algumas tribos chegavam a enterrar o corpo dos índios em grandes vasos de cerâmica, onde além do cadáver ficavam os objetos pessoais. Isto mostra que estas tribos acreditavam numa vida após a morte.

Principais etnias indígenas brasileiras na atualidade e população estimada
Ticuna (35.000), Guarani (30.000), Caiagangue (25.000), Macuxi (20.000), Terena (16.000), Guajajara (14.000), Xavante (12.000), Ianomâmi (12.000), Pataxó (9.700), Potiguara (7.700).
Fonte: Funai (Fundação Nacional do Índio).